SHANNON BRIGGS SERÁ AMPARADO POR SEGURO DE GASTOS MÉDICOS, PELO CMB

Fonte: Boxing Magazine
Autor: Michel Alvarenga

BRIGGS ESTÁ SEGURO

        Foto: Liga Paulista de Boxe Profissional

Shannon Briggs, o último a ser batido por Vitali Klitschko, sofreu diversas lesões. Fraturas na face, nos tendões do braço esquerdo, e ainda uma concussão. Sua volta ainda é incerta após o massacre imposto por Vitali. A luta foi uma das mais duras da carreira de Briggs, que conta agora com apoio do Conselho Mundial de Boxe, custeando seus gastos médicos, após internação de Briggs no Hospital da Universidade de Eppendorf de Hamburgo, na Alemanha. A entidade não quis revelar os valores gastos, mas confirmou que a assistência foi prestada, assim que Shannon Briggs deu entrada no hospital. Esse tipo de assistência, incluindo seguro de vida, começou a ser prestada pelo CMB em 1978, com o propósito de amparar a família dos pugilistas que sofram lesões nos ringues, e ainda, presta assistência a promotores que eventualmente tenham que suprir as despesas de seus pugilistas. Boa iniciativa essa, do Conselho Mundial de Boxe. Nada mais justo. O boxe é um esporte que exige esse tipo de assistência. Não só ele, mas como todo esporte de contato. Assistir a família de pugilistas que por uma razão de luta, sofreram alguma lesão mais grave, que mereça auxílio e amparo, é uma atitude louvável. O Brasil deveria começar a seguir esse exemplo. É verdade que as entidades assistem ao boxeador, contudo, os recursos não são, na maioria das vezes satisfatórios. Uma outra boa sugestão, seria um fundo de  pensão ao pugilista, após sua retirada dos ringues. Aqui no Brasil, quando um pugilista é impedido de lutar, na maioria dos casos não tem para onde ir. Deve haver uma conscientização de que, partindo da premissa que o boxe brasileiro conta com bolsas insuficientes muitas vezes, os pugilistas devem ter uma outra profissão, para que, caso aconteça algo, possam ter com que se ocupar, no caso de uma aposentadoria normal, ou por lesão. Acho que isso poderia ser oferecido pelo governo. Se investe em tantas coisas sem necessidade, porque não investir em nossos boxeadores.

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Michel Alvarenga