Fonte: Boxing Magazine
Autor: Michel Alvarenga
DELEGAÇÃO GUIANA ABANDONADA
Clevon Rock, Devon Boatswain e Dexter Jordan abandonaram técnicos e colegas de equipe no aeroporto internacional John F. Kenndey, no momento que voltavam de Nova Delhi, na Índia, local onde a equipe participou dos Jogos da Comunidade Britância. O abandono ocorreu no aeroporto de Nova York, nos Estados Unidos. Os atletas faziam parte da equipe de boxe do país.
Segundo o ministro de esportes do país, Steve Ninvalle, o ato de terem abandonado foi classificado como vergonhoso para o boxe e para o esporte do país.
Minha opinião sobre o ocorrido:
Não sei o que pode ter havido, contudo, sei que de uma forma ou de outra esses atletas não deveriam ter feito isso. Entretanto, deve-se levar em consideração o fato de estarem vivendo num país pobre, onde as possibilidades de crescimento pessoal são mínimas e, onde o esporte não é dos seus fortes. Creio que eles estavam em busca de algo melhor para suas vidas. Eu, em minha humilde opinião, penso que o ministro dos esportes foi infeliz em sua colocação, no que tange a vergonha. Acho, sinceramente, que esses atletas não são uma vergonha para seu país. O fato de buscarem algo melhor para suas vidas, não pode, e não deve ser classificado dessa forma. Viver em uma país onde você não têm nenhuma perspectiva de crescimento pessoal e profissional, é que deveria ser classificado dessa forma. A Guiana é um país pobre, e por esse motivo, pode não oferecer a oportunidade que esses atletas tanto buscam para si. Deve-se entender a decisão deles. Não estou dizendo que eu seja a favor do acontecido, ao contrário, sou taxativo em dizer, que coisas como essas não deveriam acontecer, mas como diz um velho provérbio: "Existem casos e casos!". Não sei o que os levou a tamarem essa decisão, sobretudo, quando devemos pensar que cada um deles tem família, tem sonhos e direito de buscar o que é melhor para cada um deles. Claro que essa não é, e nem nuna será a melhor forma, mas também não é vergonhoso a ponto de serem classificados como "uma vergonha para o esporte de seu país".
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Michel Alvarenga
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