04/02/2010
10h19
10h19
Após prazo de 90 dias para defesas, CBBoxe destrona 15 de seus 17 campeões
Do UOL Esporte
Em São Paulo
George Arias na derrota para Fres Oquendo, em 2002; ele manteve o título brasileiro dos pesados
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A Confederação Brasileira de Boxe agiu para evitar que seus cinturões fiquem há anos em poder de apenas um lutador por categoria. Após dar um prazo para que os atuais detentores de títulos brasileiros de boxe profissional defendessem seus postos, 15 dos 17 campeões foram destituídos.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, estes 15 títulos estão vagos desde esta semana. Com isto, serão disputados por novos concorrentes, para que um novo campeão seja definido. O motivo é que havia campeões há até seis anos, tirando o dinamismo da modalidade, que já sofre com as poucas programações.
“Daqui a pouco vou ter vovôs como campeões”, disse o presidente da entidade, Mauro Silva, à Folha. “Não é isso que eu quero. Se for assim, eu prefiro que os títulos nacionais fiquem vagos do que ter campeões de papel”. Ser campeão brasileiro da entidade é uma forma de o lutador valorizar suas bolsas.
Um edital convocando os campeões para defenderem os títulos foi publicado no site da CBBoxe em novembro, dando 90 dias para que fossem feitas lutas pelo cinturão. George Arias, campeão dos pesados, venceu Ademar Leonardo Correa em 12 de dezembro para se manter como campeão, apesar do fraco cartel do rival (5 vitórias, 5 derrotas, e um empate na ocasião).
Já Luciano Silva, o Olho de Tigre, nocauteou Evandro Cavalheiro no último dia 31 e segue como campeão nacional dos meio-médios ligeiros. Fora estes, todos tiveram o cinturão retirado. O grande problema no Brasil, ainda, é a falta de programações de qualidade. A CBBoxe apenas sanciona títulos, mas não promove lutas profissionais.
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